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Financiamento, Banca e a Criptomoeda um Desafio




Recorrer ao financiamento da banca ou a instituições de crédito, já todos nós em alguma circunstância de vida passamos por este processo. Quem já comprou casa própria permanente, um automóvel, fazer um crédito pessoal, etc,  maioritariamente teve  que recorrer  ao processo de financiamento,  uma longa jornada burocrática. Para chegar a concretizar este procedimento, foi necessário ter algumas economias, para sustentar a compra e cumprir todos os requisitos que garantam um negócio seguro, confiável e transparente.

Com o aparecimento das moedas virtuais ou criptomoedas, já conhecidas por todos nós, o papel dos bancos centrais e das instituições financeiras  tradicionais ficam comprometidos, uma vez que são emitidas sem apoio ou o envolvimento  dos governos e transacionada sem ter que recorrer a nenhuma destas instituições. Assim o seu uso suscita diversas preocupações e problemas, particularmente na sua valorização e volatilidade. 

Mas afinal o que é a criptomoeda?

Também chamada de moeda digital descentralizada, que foi criada em uma rede blockchain a partir de sistema avançado de criptografia, que protege as transações, as suas informações e os dados de quem transaciona, a criptomoeda não têm uma autoridade central de emissão ou regulação. Em vez disso, usa um sistema descentralizado para registrar transações e emitir novas unidades.
O blockchain permite criar registo de transações financeiras e não financeiras de forma segura e não adulterável.

Ao analisar todas estas informações, surge um BUM! Um despertar, um desafio ao sistema financeiro e ao sector bancário. 
Aproximam-se e colocam-se problemas a várias áreas do direito, desde o direito das obrigações e dos direitos reais ao direito comercial ou ao direito financeiro, passando pelo direito fiscal, direito penal ou direito internacional privado.

No entanto para os bancos, a tecnologia blockchain pode reduzir substancialmente os seus custos operacionais e aumentar a eficiência em diferentes atividades financeiras, como pagamentos, empréstimos ou liquidação de ativos. Áreas como a intermediação financeira poderão beneficiar bastante deste mercado, nomeadamente porque os contratos de empréstimo são realizados automaticamente, sem a necessidade de um intermediário centralizado.

Mas não há bela, sem senão!

Existem vários riscos nas criptomoedas e um deles reside no facto da sua utilização não ser garantida ou supervisionada por qualquer autoridade nacional ou europeia:

📌  A grande volatilidade de preços. 

📌  Os riscos de liquidez. 

📌 A possibilidade de perder parcialmente ou a totalidade dos montantes investidos, tendo em conta que o capital não está garantido. 

📌 A prestação de informação incompleta ou errada. 

📌 Uma maior tendência para fraude.

📌 Encobrimento de atividades ilícitas como o branqueamento de capitais, resultante da complexidade dos mesmos.

O caso FTX surgiu com um enorme aviso de quão mal podem correr as coisas neste novo mundo das criptomoedas . 

Em Portugal, o banco de Portugal reforça a ideia que o volume global em criptoactivos é limitado, o cidadão comum continua a ser conservador e a sustentar as suas poupanças em certificados de aforro, mas se crescer a um ritmo acelerado, haverá riscos para a estabilidade financeira e pode existir um impacto no próprio negócio bancário tradicional, mais propriamente no crédito concedido. 

Vamos estando atento, despertos e cuidadosos em relação às mudanças e aos desafios do mundo digital.

Como investidores continuamos com apostas seguras no mercado imobiliário, na sua sustentabilidade e rentabilidade de capitais a médio e longo prazo.

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